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Valor protetivo da camada de zinco. Os revestimentos de zinco oferecem uma tríplice proteção ao metal-base:

• Um revestimento aderente e tenaz

• Quando ocorre algum dano no recobrimento, de modo a deixar a superfície do aço exposta, não surge à corrosão, pois as partes descobertas ficam protegidas pelo zinco.

• Quando a exposição à ação da atmosfera é prolongada, a ponto de eliminar a película protetora e a camada externa rica em zinco, as camadas intermediárias de zinco - ferro continuam dando proteção.

A excelente resistência à corrosão do zinco, quando exposto a ambientes naturais como atmosfera e águas naturais é a razão de sua vasta utilização.

O zinco é o metal mais utilizado em condições de exposição atmosférica, usado tanto em forma de chapas como em peças fundidas, mas sua aplicação mais importante é como revestimento de proteção contra a corrosão de estruturas de aço. Neste tipo de aplicação, é utilizado aproximadamente 50% de todo zinco produzido mundialmente.

Quando o zinco é exposto à atmosferas secas, forma-se gradualmente sobre sua superfície uma camada de óxido de zinco (ZnO) que atua como uma barreira muito efetiva contra a corrosão.

Uma vez formada esta barreira, a taxa de corrosão do zinco torna-se praticamente desprezível. Em atmosferas limpas e na presença de oxigênio, o gás carbônico e de água, o produto de corrosão inicialmente formado sobre o zinco é o hidróxido de zinco, que é convertido em carbonatos de zinco ou em carbonatos básicos de zinco, que são compostos insolúveis.

O zinco é exposto a atmosferas mais do que qualquer outro metal. Em atmosferas rurais e urbanas, exposto em condições não-abrigadas, a taxa de corrosão normalmente é linear com o tempo, já em condições abrigadas, esta taxa decresce com o tempo. Em ambiente marinho, tanto em condições abrigadas como não-abrigadas, existe uma tendência de diminuição da taxa de corrosão com o tempo, sendo este efeito mais pronunciado em condições abrigadas. Em atmosfera industrial, a taxa de corrosão é alta¬mente dependente da concentração de dióxido de enxofre, de modo que normalmente, verificam-se variações na taxa de corrosão. Assim, em períodos de elevada concentração de dióxido de enxofre na atmosfera, tem-se altas taxas de corrosão e vice-versa.

Apesar desta diversificação na dependência da taxa de corrosão de zinco, segundo a literatura, acredita-se que os resultados obtidos com dois anos de exposição já são suficientes para estimar a taxa de corrosão média do zinco. Por exemplo, se o revestimento de zinco possui espessura de camada de aproximadamente 50 micro¬metros e está exposto em um ambiente, cuja taxa de corrosão média é da ordem de 2 micrometros/ano, pode-se estimar uma vida útil da ordem de 25 anos para a camada de zinco. Para melhor ilustrar a corrosividade ao aço zincado, a caracterização das atmosferas com base na taxa de corrosão, conforme norma ISO 12944-2:1998 (E). Igualmente, oportuno citar os resultados dos ensaios de exposição de painéis de aço zincado, realizados pelo Instituto de Pesquisas Tecnológicas do Estado de S. Paulo - IPT (Laboratório de Corrosão e Tratamento de Superfície), que tiveram a duração de 12 anos nas atmosferas rurais e industriais e de 17 anos na atmosfera urbana, conforme critérios recomendados pelas normas ISO 9223 e 9224.

Vê-se, então que os aços zincados por imersão a quente apresentaram taxas de corrosão ligeiramente decrescentes com o tempo nas atmosferas rural e urbana, e, praticamente lineares na atmosfera industrial.